sexta-feira, 20/setembro/2024
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Presidente da Aprosoja MT diz que ferrovia deve ser priorizada

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O escoamento da produção de grãos de Mato Grosso sempre custou mais caro devido a falta de hidrovias e ferrovias que proporcionariam transporte com custos menores. Pelas rodovias, os produtores pagaram sempre mais para levar a safra até os portos e indústrias no Sudeste. “Uma logística melhor é necessária. Muitas ações já foram feitas para que isso de fato venha a contecer”, afirma o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Glauber Silveira. Conforme ele, toda a mobilização do setor produtivo está dando resultado com projetos definidos, levantamentos de viabilidade e projetos ambientais apenas aguardando a liberação. “Nós estamos com um movimento pró logística intenso, participando de audiências públicas, quando precisamos de audiência ambiental, vamos lá no ministério, mobilizamos nossos políticos para que seja liberado”, completou.

Recentemente, em São Paulo, no congresso do Estadão, empresários e representantes do governo ouviram do diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes( DNIT), Luis Antônio Pagot, e do presidente da Aprosoja, um relato de projetos e prioridades para resolver os problemas de logística no Centro-Oeste. “A melhor saída seria a hidrovia, mas o investimento para viabilizar a Teles Pires-Tapajós ( do Nortão até o porto em Santarém-PA), precisaria em torno de R$ 15 bilhões. A ferrovia, pode ser construída com R$ 5 bilhões. Ainda chegará o momento da hidrovia, mas de momento temos que pensar nos trilhos como parte imediatamente de soluções para escoar a safra e levar a madeira da região Nortão”, defendeu.

Conforme Só Notícias já informou, a Ferrovia Centro-Oeste (saindo de Uruaçu-GO, passando por Lucas e indo até Porto Velho-RO onde há porto para escoar a produção ao exterior) pode começar a ser construída ainda este ano, se as liberações dos projetos ambientais forem liberadas. Os recursos estão garantidos no PAC 2 e o projeto detalhado em audiências públicas em Lucas do Rio Verde e Água Boa. Um terminal de embarque em Lucas do Rio Verde deverá ser construído e o traçado da ferrovia cortará 52 municípios.

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