Cinco cortes de carnes tiveram queda no mês passado, no varejo, em relação a julho. O Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que a alcatra registrou o maior decréscimo, 4%, fechando a R$ 17,50 o quilo. Em seguida surgiu o lagarto, com redução de 2,7%, no valor que passou, em média, para R$ 13,70. A fraldinha teve diminuição de 2,2%, e o kilo passou para R$ 12,70 em média. A maminha teve que da de 1,1%, com preço de R$ 16,1 e contrafilé, de 0,8%, passando a R$ 18,1 o kilo.
Por outro lado, a costela sofreu o maior aumento, 6,3%, com preço fechado a R$ 7. A picanha teve alta de 3,8%, no valor de R$ 25,1 e posteriormente o coxão duro, com acréscimo de 3,7%, fechando R$ 14,2.
Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, no boletim da bovinocultura desta semana, o instituto destacou que o número esperado para a temporada de confinamentos deste ano é 12,6% menor na comparação com o rebanho efetivamente confinado ano passado. Assim espera-se que um rebanho de 693,1 mil cabeças seja “fechado” no cocho.
Segundo o Imea, o principal motivo para redução do confinamento em Mato Grosso foi o aumento dos custos da atividade, que é de alto risco e não permite erros de planejamento. “Os entraves da vez foram a aquisição de animais, que representa de 65% a 70% dos custos do confinamento e, em seguida, o gasto com compra de insumos alimentares. Deste modo, quem fez as contas antecipadamente e adotou uma estratégia fechou a boiada, já aqueles que não fizeram isso se deparam com um cenário hostil e decidiram não engordar bois no cocho”.
(Atualizada às 9h20)