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Preço da carne nobre cai até 22% nos supermercados de MT

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O preço de alguns cortes de carne bovina reduziram até 22,8% ao longo dos 10 primeiros meses de 2009 no varejo mato-grossense. A maior oferta do produto no mercado interno, decorrente da queda nas importações por países, como a União Europeia, fez com que os valores pagos pelos consumidores nos açougues e supermercado baixassem. O recuo nas vendas externas do produto estadual é motivado pela crise financeira internacional.

O corte que teve maior percentual de queda foi a fraldinha, que custava R$ 12,95 (quilo) em janeiro e este mês está sendo encontrado por até R$ 9,99, recuo de 22,8%. O filé mignon ficou 11,5% mais barato, caindo de R$ 21,46 para R$ 18,99. Dos cortes nobres, a picanha teve a menor variação, baixando de R$ 33,17 no primeiro mês do ano para R$ 32,95 atualmente, variação de 0,68%. Os dados fazem parte do Boletim da Pecuária, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O levantamento aponta que as quedas abrangem também as carnes de segunda. Um exemplo é o coxão duro, que registra um redução nos preços de 10,7%. Em janeiro o quilo do produto foi vendido por R$ 12,20 e agora pode ser adquirido por R$ 10,89. O acém está sendo comercializado por R$ 7,99, ante os R$ 8,99 do começo do ano, recuo de 11,1%. Enquanto que as carnes tiveram uma retração nos preços acima de dois dígitos, a arroba do boi acumula uma desvalorização de apenas 6%, baixando de R$ 72 para R$ 67,67, no mesmo período.

O diretor da Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Altevir Magalhães, afirma que a queda nos preços no varejo é decorrente da baixa nas exportações. Ele afirma que a retração nos preços resultou em um aumento de 5% nas vendas, porém em quantidade, já que em valor monetário foi praticamente o mesmo que o contabilizado no mesmo período do ano passado. Uma das alternativas para que o supermercado consiga preços menores no mercado é ter mais de um fornecedor, já que assim tem mais condições de negociar valores.

Já o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, acrescenta que a perspectiva é que a partir de novembro o preço da arroba se recupere, já que haverá menos animais disponíveis para abate no mercado, já que neste mês acaba a oferta de gado de confinamento. “A queda também foi motivada pelo menor número de frigoríficos em atividade”.

 

 

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