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Preço da carne aumenta até 66% em Mato Grosso

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Em um mês, o preço médio do quilo da carne bovina aumentou de forma generalizada em Cuiabá. De dezembro para janeiro, a alta não ficou restrita aos cortes nobres, chegando também às chamadas "carnes de segunda", de acordo com levantamento realizado pela Associação de Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT). Nas carnes de primeira, a maior diferença foi verificada no valor do contra-filé que passou de R$ 15,19 para R$18,59 (preços médios), aumento de 22,63%. Já nas carnes de segunda, o espantoso foi a alta constatada no quilo do acém que pulou de R$ 7 para R$ 11,64, incremento de R$ 66,28% no bolso do consumidor.

De acordo com o diretor executivo da APR-MT, Paulo Resende, o grande vilão do preço praticado no varejo são os supermercados. Isso porque, segundo ele, a arroba do boi tem registrado queda junto aos frigoríficos. "Entretanto, os supermercados não repassam essa diminuição ao consumidor". Os supermercados detém 65% das vendas da carne no varejo, segundo a APR-MT. Para o proprietário do açougue Nossa Carne, que detém 5 lojas em Cuiabá, Edivaldo Batista, o mudança na cobrança de impostos federais influencia no preço. "Os açougues e supermercados não têm como segurar os impostos".

Para o presidente de uma rede de supermercados, Altevir Magalhães, alguns supermercados podem ter repassado ao consumidor o PIS e Cofins, impostos federais que passaram a ser isentos para os frigoríficos com destino ao consumo interno, em meados do ano passado. "O imposto recaiu sobre os supermercados, mas não acredito que tenha influenciado no preço da carne, já que a isenção dos frigoríficos compensaria no valor final". Em sua rede, ele alerta que não houve aumento generalizado dos preços.

Outro corte que sofreu aumento de preço foi a picanha, que saltou de R$ 22,94 em dezembro para R$ 25,90 em janeiro, reajuste de 12,9%. Já a costela, teve alta de 17,3% passando de R$ 4,89 para R$ 5,74, de um mês para outro. A discussão entre os dois setores é de longa data. Na opinião de Paulo Resende, "o consumidor não vai se andar quilômetros apenas para comprar carne em açougue", que estão restritos aos bairros da cidade.

 

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