O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta sexta-feira (29), durante o balanço do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), que é impossível manter o preço da gasolina eternamente diferente das cotações do mercado internacional. Para Gabrielli, devido à instabilidade do mercado, é preciso aguardar para que haja uma definição melhor dos preços.
Segundo a Agência Brasil, Gabrielli voltou a afirmar que será necessário, a longo prazo, fazer uma adequação nos preços, mas que isso depende de vários fatores. Segundo ele, se a gasolina ficar acima do preço internacional por muito tempo, os distribuidores começarão a importar o produto.
Se ficar abaixo do preço internacional, há possibilidade dos distribuidores comprarem para exportação.
Por outro lado, se houver uma variação muito grande do preço internacional do petróleo, do álcool e do câmbio não será possível tomar qualquer decisão, no momento, sobre alteração no preço do combustível.
Etanol
Na última quarta-feira (27), ficou decidido que não haverá, por enquanto, alteração do percentual de etanol adicionado à gasolina, que hoje é de 25%.
Segundo Gabrielli, o governo tem acompanhado atentamente a redução da produção do etanol internamente e, na avaliação do governo, o mercado encontra-se estável, sem risco de desabastecimento.
Uma nova reunião está marcada para o dia 30 de agosto para decidir se a mistura será alterada. Em caso de modificação, ela passará a valer a partir do final de setembro.