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Pesquisa aponta queda na intenção de consumo das famílias em Cuiabá

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Redação Só Notícias

Após o aumento do consumo provocado pelas festividades do fim e início de ano, o segundo mês de 2020 trouxe uma queda na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá. A pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio) registrou queda de 7,9% de janeiro para fevereiro, anotando 82,3 pontos. Já na comparação com fevereiro de 2019, o recuo foi de 6%.

Em todas as faixas de renda a pesquisa apresentou retração mensal na intenção para o consumo, de -8,6% para as que recebem até 10 salários mínimos (79,7 pontos) e de -3,1% para as que recebem acima disso (105,6 pontos). Também na comparação com o mesmo período do ano passado, observou-se recuos de -6,6% e de -1,9%, respectivamente.

Todos os componentes da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tiveram resultados negativos em fevereiro sobre o mês anterior, com destaque para o Nível de Consumo Atual que recuou -14,3% e atingiu 62,6 pontos – pontuação menor também na comparação com fevereiro do ano passado. A maior parte dos entrevistados (58,4%) alegaram estar comprando menos do que no ano passado e 21% disseram que estão comprando mais. 20,3% afirmaram que estão comprando a mesma coisa.

O componente referente ao Emprego Atual apresentou retração de -4% na variação mensal e de -10,2% sobre fevereiro de 2019. Apesar da capital mato-grossense ter contabilizado um saldo positivo de 1.389 novos empregos em 2019, segundo dados do Caged/IBGE, o índice de fevereiro da pesquisa ICF atingiu 112,6 pontos contra os 117,3 pontos do mês anterior e 125,3 pontos registrado em fevereiro do ano passado.

A pesquisa revelou uma queda maior para o componente Renda Atual, de -9,4%, saindo da zona de satisfação com 103,6 pontos em janeiro para os atuais 93,9 pontos – abaixo de 100 pontos indica um grau de insatisfação para o consumidor. Para 37,2% dos entrevistados, a renda familiar está igual ao mesmo período do ano passado, 34,1% disseram que piorou, 28% que melhorou e apenas 0,7% não souberam ou não responderam.

Apesar do resultado negativo, a Fecomércio acredita na contínua recuperação da economia nacional, com a reforma tributária, a redução do desemprego e também ancorados em fatores econômicos, como a taxa inflacionária baixa e afirma que os mato-grossenses vão melhorar gradativamente a confiança para o consumo no curto, médio e longo prazo. As informações são da assessoria.

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