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Pendências travam liberação de planos de manejo para madeireiras

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Desde que assumiu a Gestão Florestal em Mato Grosso a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) concedeu 71 autorizações para exploração da madeira através de plano de manejo. A pendência de documentos por parte dos empreendedores tem sido a principal dificuldade enfrentada pelos servidores responsáveis pela análise dos processos para dar celeridade na conclusão dos estudos técnicos.

Com objetivo de desafogar o trabalho dos técnicos da Gestão Florestal a Sema está realizando reuniões periódicas com os representantes do setor madeireiro no sentido de conscientizá-los sobre a importância de apresentar todas as documentações necessárias, por ocasião do protocolo dos processos na secretaria.

O secretário interino de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, participou semana passada de uma série de reuniões em seis municípios. “Estamos mostrando os procedimentos adotados pela Sema de como é fácil hoje agilizar o atendimento. Possuímos uma equipe qualificada e preparada para dar respostas rápidas ao empreendedor, mas infelizmente hoje este atendimento não depende exclusivamente da Sema. O problema está na pendência de documentos” diz o secretário.

Segundo Luis Henrique, quando o processo chega completo à Sema a vistoria e a decisão sobre a concessão ou não da licença saem em no máximo 45 dias. Os primeiros processos analisados, por exemplo, foram liberados com menos de trinta dias.

Na próxima terça-feira haverá uma reunião entre Sema, Federação das Indústrias e representantes dos madeireiros de todo o Estado em Cuiabá para tratar do assunto. A reunião está marcada para 9 horas no auditório da Fiemt.

Luis Henrique visitou semana passada os municípios de Colíder, Alta Floresta, Juina, Cotriguaçú, Colniza, Aripuanã e Nova Bandeirantes. Em todos os municípios houve reunião com os representantes do setor madeireiro. “Estamos incentivando a legalização do setor. Isso é bom para o meio ambiente e principalmente para o empreendedor que evita o constrangimento da fiscalização e sanções legais, pois hoje possuímos fiscalização em todo o Estado e estrutura suficiente para detectar com precisão qualquer tipo de desmatamento e outros procedimentos ilegais” disse Daldegan.

O trabalho da Sema conta com apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e demais representantes do setor produtivo do Estado. Todos já confirmaram presença na reunião agendada para terça-feira.

Através da Sema Mato Grosso voltou a explorar o setor madeireiro, agora dentro dos padrões legais. Nos primeiros seis meses deste ano mais de 1.300 empresas preencheram cadastro junto ao órgão ambiental do Estado e o setor movimentou perto de R$ 400 milhões, tanto em vendas internas, como em exportações.

Para o secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso é importante a conscientização dos empresários. “É só através da legalização do setor que iremos atingir o chamado desenvolvimento sustentável, ou seja explorar o potencial econômico do Estado, mas com respeito ao meio ambiente” concluiu Luis Henrique Daldegan.

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