A nova lei de falência que entrou em vigor em 2007, ajudou a diminuir em 35% os pedidos de falência, na comparação com 2006. A afirmação foi feita pelo Assessor Econômico da Centralização dos Serviços Bancários S.A (Serasa), Carlos Henrique de Almeida.
Em entrevista hoje, ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o assessor disse que a nova lei abre possibilidades para a reestruturação de empresas, destacando-se a manutenção dos empregos e a recuperação judicial e extrajudicial como uma interessante alternativa para a renegociação de débitos.
Para Carlos Henrique, a nova legislação proporciona respeito, pois, antigamente, se algum empresário pedisse concordata, seria tido como alguém que pretendia dar um golpe. “Isso acabou. A mentalidade hoje é recuperar, é salvar as empresas; a mentalidade é que os empregos se mantenham. O grande mérito dessa lei foi estimular a negociação entre credores e devedores”, afirmou.
Dados do Serasa mostram que as empresas comerciais entraram com mais pedidos de falência (937) do que as indústrias (926).