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Pagamento por serviços ambientais será tema de debates em MT

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Preservar o meio ambiente, mais que garantir o futuro do planeta, pode ser também um bom negócio para empresas, produtores, organizações não-governamentais, indústrias, governantes e até mesmo para a economia de países inteiros. Entre as muitas alternativas para prosseguir com o desenvolvimento sustentável está o pagamento por serviços ambientais como os créditos de carbono, um dos temas da Global Katoomba Meeting que acontece de 1º a 4 de abril no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. “Neste evento nós queremos trazer experiências de pagamentos por serviços ambientais para discutirmos alternativas e espera-se que, ao final, possamos alavancar as propostas de pagamentos por estes serviços na Amazônia brasileira”, salientou Sérgio Guimarães, coordenador executivo do Instituto Centro de Vida (ICV).

Neutralização – O dióxido de carbono é um dos poluentes que contribui para o aumento da temperatura média do planeta em função de sua concentração na atmosfera, o chamado efeito estufa. Este aumento se deve principalmente à utilização crescente de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) e à destruição das florestas tropicais. Os serviços ambientais são aqueles que a natureza presta para a manutenção da vida na terra como, por exemplo, a retenção de dióxido de carbono, um processo feito naturalmente pelas árvores. Os créditos de carbono são, portanto, uma “moeda de troca”. Países industrializados e empresas podem compensar suas emissões de carbono na atmosfera comprando créditos em países que ainda têm florestas ou áreas que estão sendo recuperadas. “O pagamento para reduzir a emissão de carbono é a forma encontrada hoje para conservar a biodiversidade existente na floresta”, observou João Andrade, do programa de Políticas Públicas do ICV e coordenador do projeto Diálogos.

Criação – Os créditos de carbono foram criados em 1997 quando se aprovou o texto final do Protocolo de Quioto que estabelece aos países desenvolvidos metas de redução das emissões de gases do efeito estufa. Os que não conseguirem atingir esses objetivos podem compensar o problema comprando créditos de carbono gerados em projetos de países em desenvolvimento (que não têm metas a cumprir). O Brasil é um destes países que podem ser beneficiados com recursos estrangeiros aplicados em projetos de preservação. Para gerar créditos de carbono os projetos precisam ser aprovados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). A partir daí, são negociados em bolsas de mercadorias.

Mercado – O mercado de crédito de carbono é positivo tanto para quem compra quando para quem vende. Investimentos na preservação do meio ambiente são bem vistos no cenário nacional e internacional e significam bom retorno em marketing. Já os projetos preservacionistas se beneficiam com a injeção de recursos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) o mercado de crédito de carbono movimentou US$ 30 bilhões em 2006, o triplo do ano anterior. Cerca de 83% desse valor (quase US$ 25 bilhões) foi originado de programas implantados na União Européia, e US$ 5 bi vieram de países em desenvolvimento.

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