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Obra de hidrelétrica parada há 15 anos deve ser reativada em Alta Floresta

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O projeto da usina hidrelétrica de Apiacás foi paralisado no final dos anos 80, mas pode ser reativado em breve. A Prefeitura de Alta Floresta recebeu o pedido de concessão de incentivos fiscais por parte de uma empresa que prevê gerar entre 300 e 400 empregos diretos com a obra. No momento, de acordo com informações da Câmara Municipal, são realizadas as análises ambientais e técnicas da proposta, por parte de órgãos ambientais e Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

A prefeitura afirma que os incentivos fiscais, que valerão por quatro anos, serão dados a partir da redução da base de cálculos do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN, em 60% tendo o fato gerador as prestações de serviços e valem a partir da liberação de autorização ambiental e técnica da Aneel. A previsão é que as obras comecem 45 dias depois do referido aval.

A história da usina
Atualmente, o mato tomou conta das instalações. O local, chamado Salto do Apiacás, está a aproximadamente 90 km de Alta Floresta. Além de revelar uma exuberante cachoeira com queda de mais de 10 metros, tem nas proximidades a antiga vila operária, um grande acampamento composto de várias casas em alvenaria, restaurante, capela, escritório e quadra poliesportiva.

O ambiente atual é de abandono e isolamento total, sendo que nas residências os pisos de madeira já estão podres e as repartições foram invadidas pelo mato. Segundo um dos diretores da Colonizadora Indeco SA, na época, haviam sido investidos US$14 milhões quando a construção foi paralisada em definitivo, em meados de 1991.

A obra era tocada pela própria Cemat, que abriu concorrência para concessão da construção, vencida pela Indeco. A construção da barragem foi paralisada mesmo com a aquisição de geradores, turbinas, abertura de estradas de acesso, construção da vila, aquisição de projetos de Estudos de Impacto Ambiental – EIA, e Relatório de Impacto de Meio Ambiente – RIMA, entre outros, como o alto custo na produção da energia na própria usina, que consumiria US$80 por megawatts. Pela previsão da Indeco, a usina de Apiacás geraria 19 megavats, enquanto o projeto da Cemat previa uma produção de 12 megawatts.

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