quarta-feira, 18/setembro/2024
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Núcleo pesquisará potencial da piscicultura em Mato Grosso

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A piscicultura é uma das atividades mais produtivas de Mato Grosso. A produção anual do Estado é de, aproximadamente, 12 mil toneladas de peixes. Os dados da Associação dos Aqüicultores do Estado de Mato Grosso (Aquamat) revelam ainda que o potencial de consumo se aproxima das 17 mil toneladas por ano. De acordo com a associação, a produção atende apenas ao mercado estadual, e, se fossem produzidas 50 mil toneladas, seriam vendidas.

Esse potencial de crescimento vem motivando tanto pequenos agricultores quanto representantes da cadeia produtiva do setor. Entretanto, ainda há poucas informações consistentes sobre a pesca artesanal no estado de Mato Grosso e em todo o Brasil, além da falta de mão-de-obra especializada.

Para mudar esse quadro e como parte das ações do Acordo de Cooperação entre a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), será realizado no período de 26 a 29 de março, em Cuiabá, o Encontro para Implantação do Núcleo de Pesquisa Aplicada 1 do Centro-Oeste. O evento ocorrerá no Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (Cefet-MT) e dará início ao processo de construção do Núcleo de Pesca de Mato Grosso. Participam da programação do encontro representantes dos Cefets do Maranhão, Campos (RJ), Alagoas e da Escola Agrotécnica Federal de Alegre (ES).

A criação de núcleos de pesquisa na área de pesca e aqüicultura familiar nas instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica é um dos principais eixos da Política Nacional de Aqüicultura e Pesca. Ao todo, serão criados 14 núcleos em todas as regiões do país.

Os critérios para escolha dos 14 núcleos foram o potencial pesqueiro de cada região, a representatividade de comunidades ribeirinhas e tradicionais que vivem da pesca artesanal e da aqüicultura familiar, localização geográfica propícia ao desempenho da atividade pesqueira e número de pessoas com baixo nível de escolaridade.

Caberá aos núcleos desenvolver projetos de pesquisa, de caráter interdisciplinar, que aprofundem o conhecimento sobre a diversidade biológica e cultural dos ecossistemas nos quais há atividade pesqueira. O desenvolvimento de programas de extensão para assessoramento técnico-científico e a articulação com as colônias de pescadores, e demais entidades representativas do setor pesqueiro e aqüícola também serão atividades do núcleo.

Os incentivos na área pesqueira prevêem, ainda, a construção e a implementação de uma política para a formação humana na área de pesca marinha (oceânica), continental (rios, lagos) e aqüicultura familiar. O acordo entre a Seap e a Setec tem por meta a implementação de cursos de formação inicial e continuada, de cursos técnicos de nível médio e tecnólogos na área de recursos pesqueiros. Prevê, ainda, a difusão de novas tecnologias, e capacitação de docentes e extensionistas na área da pesca e aqüicultura. Esse fomento ao desenvolvimento pesqueiro, nos âmbitos local e regional, deverá contribuir para o acúmulo de informações consistentes e atualizadas sobre a pesca no Brasil.

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