Dentro de duas semanas deve estar pronto para distribuição o selo de identificação da origem de produtos coloniais. A projeção é do médico-veterinário da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Mutum, Domingos Meneses. “Na próxima semana, com a chegada da nova médica-veterinária, deverá ter início o processo de elaboração do regulamento que normatizará a aplicação do selo’, explica.
A idéia é não só identificar a procedência dos produtos, mas também ampliar a visibilidade dos mesmos, na medida em que as pessoas irão saber onde e por quem são feitos os produtos que elas estão consumindo. “A instituição desse selo é importante também para que conheçamos além da capacidade de produção dos nossos agricultores, a fatia de mercado que eles atingem”, observa o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Arildo José Marciano.
Essas são medidas que poderão oferecer subsídios para que o Poder Executivo possa implantar de forma mais resolutiva políticas públicas de incentivo à geração de emprego e renda. Mas o resultado desse trabalho na verdade está mais diretamente ligado ao consumidor. Segundo o médico-veterinário Domingos Meneses, o objetivo é que o próprio consumidor, futuramente, passe a exigir o selo para adquirir os produtos.
Na medida em que for concluído o regulamento de aplicação do selo, os produtores serão convidados a comparecem à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente para receber o material que deverá ser aplicado na embalagem dos produtos. “No final do mês um produtor de queijos, por exemplo, vem aqui e nos informa quanto ele pretende produzir e nós lhe daremos o número de selo necessário para que ele identifique a origem de sua produção. Aquilo que não for usado, será informado à Secretaria”, antecipa.
Este e outros mecanismos que regulamentarão a produção e distribuição, bem como quais serão os produtos a terem sua origem identificada pelo selo, serão definidos em parceria pela equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente com à da Vigilância Sanitária.