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Nortão: Sindusmad quer fortalecer manejo no setor florestal em e ampliar qualificação profissional

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O Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado (Sindusmad) definiu seu planejamento para o próximo com foco em buscar não apenas fortalecer a capacitação profissional mas resgatar o valor histórico da madeira para a instituição em Sinop e região. O presidente Felipe Antoniolli disse que são metas que serão prioridades da gestão. “Nosso objetivo é alcançar 200 associados e, para isso, vamos focar nas visitas in loco, para conhecer as particularidades de cada associado. No início do ano faremos um questionário de avaliação do próprio Sindusmad. Vamos fomentar ainda mais a prática do manejo sustentável (extração seletiva de árvores para industrialização) e continuar com os cursos de capacitação profissional, pois várias cidades da nossa base territorial ainda não foram atendidas com cursos em parceria com o Senai e sobretudo resguardar a história do Sindusmad, que dia 21 de março vai completar 40 anos. Faremos um compilado de toda a história para mostrar para os novos associados que não foi de agora já tem todo um trabalho que foi feito realizado para defender o setor de base florestal na nossa região”, destacou.

O empresário Felipe Antoniolli avaliou que um dos primeiros desafios que enfrentou, nos primeiros meses de gestão, foi a implantação do Sisflora 2.0 (por parte do governo do Estado) “que trouxe rastreabilidade e legalidade. Para o operacional é bem intuitivo. O problema é que trouxe uma instabilidade, que vem oscilando muito desde sua implantação. Vários outros problemas que tiveram que acabaram prejudicando todo o setor economicamente”, pontuou. Quanto às particularidades do sistema, o Sindusmad elaborou um documento que foi entregue à equipe técnica da secretaria estadual de Meio Ambiente (SEMA) para buscar resolutividade. Parte das inconformidades já foram resolvidas”, analisou.

Ao longo dos seus 40 anos de existência, o Sindusmad conquistou credibilidade e força no setor de base florestal. “Quem é do setor de base Florestal e não está associado vem perdendo muito em representatividade e em força no Estado do Mato Grosso porque somos unidos e quanto mais associados tiver, maior será essa representatividade”, enfatizou. A atual diretoria já está dialogando sobre esta questão a fim de demonstrar para a sociedade, tudo o que o Sindusmad representa. “Um dos pontos que estamos conversando é sobre a viabilidade do Museu da Madeira. Outros sindicatos e a prefeitura demonstraram total interesse na implantação desse museu que vai resgatar a história de trabalho de todos os presidentes que por aqui passaram”, explicou.

No próximo ano, será publicado um documentário com a linha do tempo do Sindusmad, com os principais nomes do setor de base florestal. Além disso, outra iniciativa será oportunizar, através mídias digitais, a divulgação do manejo florestal sustentável e as ações para impulsionar o alcance do sindicato nacionalmente.

O planejamento de capacitação dos colaboradores é levar os cursos realizados em Sinop para qualificar profissionais na região começando pelo município de Cláudia. Sobre as reuniões itinerantes, os encontros vão continuar no próximo ano, com a presença dos diretores e dos associados do município, além de buscar a participação dos prefeitos, deputados e vereadores. “Essas reuniões visam mostrar a grandeza do sindicato, mas também valorizar aquele diretor, prestigiando – o em sua cidade e expondo os trabalhos realizados pelo sindicato”, afirmou, através da assessoria.

Uma meta que será realizada em parceria com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM) é fomentar a participação dos associados em feiras a fim de expandir o mercado. “O Cipem está à frente dessa ação e organizando a participação em feiras no Brasil e no Exterior para buscar esse mercado consumidor. Não adianta nada trabalhar pelo setor aqui se não tivermos um mercado sólido comprando e investindo em madeira que é a nossa matéria-prima”, informou. O Sindusmad visa buscar mecanismos para comercializar espécies de madeira menos exploradas. “Sabemos que não são extraídas por não terem viabilidade econômica, mas são madeiras boas e que podem atender o mercado. Existem novas tecnologias, que não são usadas aqui no Mato Grosso e que tornam essas madeiras mais resistentes e comerciais para a indústria”, explicou.

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