Um documento de repúdio será encaminhado para a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, por representantes do setor produtivo do Nortão, contestando o decreto que proíbe o desmatamento em 19 municípios de Mato Grosso, que aparecem na lista de maiores desmatadores.
O segmento agropecuário, principalmente, apontado como maior devastador da Amazônia, teme uma nova estagnação. “Agora que conseguimos começar a trabalhar e retomar o aquecimento, a situação vai ficar difícil e vem travar o desenvolvimento da região”, justificou o presidente licenciado do Sindicato Rural de Alta Floresta, Celso Bevilaqua.
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), José Eduardo Pinto, prevê que a proibição de novas autorizações de desmate cause uma nova estagnação no setor. “Essas cidades são fortes fornecedoras de matéria-prima, e com a escassez de produto indústrias podem fechar”, declarou.
O Governo do Estado também contestou os números e fará uma nova revisão, juntamente com o Inpe, nas áreas, porém, o decreto ficará valendo.