O setor madeireiro poderá ter as vendas alavancadas com a nova lista de preços mínimos de madeiras brutas e beneficiadas. A nova pauta entrou em vigor no último dia 27 e o governo baixou o percentual do ICMs – Imposto Circulação de Mercadorias e Serviços- para algumas espécies, como lâminas e compensados. Os empresários poderão praticar preços de acordo com a realidade de mercado, já que o tributo onerava o custo final.
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), José Eduardo Pinto, acredita que algumas indústrias, que estavam com as atividades paralisadas, poderão retomar as atividades. O mercado interno está movimentado por causa da construção civil e compras com esquadrias, portas e ripas. Já no mercado externo está havendo pouca procura, pois a oferta ainda é grande.
Eduardo disse, ao Só Notícias, que a nova pauta da madeira foi uma grande conquista do setor, pois nunca havia conseguido uma diminuição no imposto de alguns produtos. “Os madeireiros ficaram satisfeitos com a forma que foram tratados pelo governo, pois conseguiram uma diminuição no imposto”, disse o presidente. Mas acredita que poderia ter sido maior, já que pediram em alguns produtos a redução entre 30 e 50%.
Por outro lado, conforme Só Notícias já informou, pranchas, tábuas, vigas e caibros o valor aumentou em 6,5%. O acréscimo de 5% foi para ripas e mata-juntas, bem como para sarrafo e ripão. Já as réguas, com espessura entre seis e quatro milímetros terão acréscimo de 6% também. Madeiras in natura e toras e simplesmente serrada mantiveram o mesmo preço de 2009 mas, de acordo com Eduardo, não havia um pedido específico para esse tipo de produto, pois são os mais comercializados. A pauta é usada como base pelo governo para cobrar ICMs das madeireiras.