quinta-feira, 19/setembro/2024
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Nortão: exploração mineral pode abastecer mercados interno e externo

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As pesquisas para apontar o potencial exploratório dos recursos minerais em municípios do extremo Norte começam a apresentar resultados positivos. Para as cidades é a garantia de novas alternativas econômicas com a finalidade de gerar renda e desenvolvimento. Na região de Alta Floresta – formada ainda por Terra Nova do Norte, Paranaíta e Apiacás – desde a criação da Cooperativa dos Extratores de Rocha Granítica (Coopergran), ano passado, mais de 50 amostras de granito foram colhidas. Delas, 20 foram escolhidas para ensaios técnicos detalhados, com possibilidade de se tornarem matéria-prima para pedras ornamentais.

O trabalho conjunto desenvolvido com a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) visa elencar novos materiais para o catálogo oficial de rochas do Estado. As informações servirão como referência no tocante a obter qualidade e quantidade de rochas ornamentais (aquelas usadas na decoração de cozinhas, banheiros e demais) para a possível industrialização e comercialização do produto.

O intuito é localizar novas opções para atender o mercado interno em Mato Grosso e, futuramente, o internacional. Conforme explica o presidente da Coopergran, José Gimenes, todo processo de extração das rochas deve ocorrer de áreas regularizadas. Avançar em tal procedimento consta como uma das metas para este ano.

“Contamos com a regularização das áreas de interesse técnico para que assim possamos começar essa atividade mineral respeitando as normas técnicas e ambientais que a atividade necessita. Para isso, adotaremos os regimes de licenciamento para as pedreiras de pedra de talha e da concessão para as rochas ornamentais com os respectivos licenciamentos ambientais”, declarou.

Conforme salienta o assessor especial da Metamat, Glauco Morales de Oliveira, além da identificação dos novos pontos de onde se possa extrair a matéria-prima é preciso também ter a certeza da viabilidade. “Ela [pesquisa] já mostrou resultado interessante. Agora é preciso ver a compensação financeira. Ou seja, além de identificar a rocha, é saber se compensa explorá-la”, destacou, ao Só Notícias.

Em média, 23 pessoas estão associadas à Cooperativa dos Extratores de Rocha Granítica. A entidade conta com o suporte técnico e jurídico do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e agentes parceiros envolvidos nesse processo.

 

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