O Ministério Público do Estado acaba de informar que requereu, hoje, ao Poder Judiciário que mantenha por mais sete dias a proibição do funcionamento de centenas de empresas em indústrias de serviços não essenciais, em razão da pandemia, e espera assegurar os 14 dias previstos no decreto estadual para municípios em situação de risco considerada “muito alta”. A decisão atual, restringindo as atividades da grande maioria das empresas acaba nesta quinta-feira (16).
O promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes ressalta que, conforme boletim da secretaria estadual de Saúde, publicado ontem, houve 52 óbitos em Mato Grosso em 24h no Estado e também chama a atenção para o índice de ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva que até ontem estava na faixa de 93%.
A capital e Várzea Grande estão, há cerca de 20 dias, apenas com 52 segmentos funcionando, dentre eles, supermercados, postos de combustíveis, hospitais, clínicas médicas funcionando para evitar aglomerações e conter o avanço do contágio.
Semana passada, quando houve audiência entre prefeituras, MP e judiciário, houve consenso para prorrogar a continuidade da suspensão do funcionamento do comércio e indústria. Porém, as entidades do setor manifestaram contrariedade e enumeraram prejuízos e demissões que acabaram ocorrendo por conta da interrupção no funcionamento. Há poucos dias, federações e associações defenderam medidas como implantação do ‘alvará Covid’, testagem em massa e outros procedimentos para as empresas retomarem suas atividades reduzindo prejuízos.