A três dias do Natal, o movimento na rodoviária de Cuiabá ainda é pequeno, mas mesmo assim é preciso precaução para não sofrer com imprevistos nas viagens neste fim de ano. Agente de passagem, Gonçalo Caetano, reconhece que, em comparação com 2010, o fluxo nestes dias que antecedem a data natalina está mais tranquilo.
No entanto, ele ressalta que para alguns destinos já não é mais possível encontrar passagens. Na agência, que trabalha com cerca de 30 empresas de ônibus para viagens em Mato Grosso e interestaduais, as passagens para os destinos da região Nordeste já estão praticamente esgotadas e só é possível encontrar bilhetes para quem aceitar partir nos dias 24 ou 25 de dezembro.
Caetano explica que isso acontece porque muitas pessoas que estavam trabalhando no Estado estão tentando voltar para casa para passar o fim de ano com a família. Nesses casos, alguns estão optando por comprar passagens para Goiânia ou Brasília e de lá, tentar seguir até o destino final. Desta forma, quem pretende viajar para estes lugares também deve se antecipar na compra do bilhete para garantir lugar.
Nem todo mundo, contudo, está encontrando alternativas. Algumas pessoas, segundo Caetano, já saíram do guichê sem conseguir encontrar opção de passagem para cidades do Triângulo Mineiro, como Uberlândia e Uberaba. Já para o agente de outra empresa que trabalha com linhas intermunicipais, Francisco da Silva, o movimento até agora está dentro do normal. De acordo com ele, a empresa já até disponibilizou ônibus extras, mas a venda de passagens não está acima das expectativas. Isso porque, de maneira geral, quem procura os destinos dentro do Estado não encontra tanta dificuldade.
Mesmo de última hora, a estudante Jaquiciane Almeida, 18, conseguiu comprar o bilhete minutos antes de embarcar para Nova Mutum. Ela admite que ficou aliviada, pois poderia ter a viagem frustrada por falta de planejamento. O agente de passagem Gonçalo Caetano recomenda que quem pretende viajar ainda no feriado compre as passagens até sexta-feira (23) para não correr o risco de ficar na cidade, já que, segundo ele, neste fim de ano, as empresas estão menos flexíveis com a disponibilização de veículos extras. De acordo com o agente, até o momento, poucas companhias estão oferecendo opções depois que os ônibus lotam.