As regras que regem o trabalho rural foi o ponto principal discutido, hoje à tarde, com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele esteve na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). “O Centro Oeste é o Brasil que está dando certo e o setor produtivo, responsável por este enorme crescimento, evoluiu muito nos últimos anos no que diz respeito a responsabilidade social”, afirmou Lupi. A reclamação da classe produtiva é que o trabalho no campo tem características próprias, como a época do plantio e da colheita, quando é preciso aproveitar o bom tempo para realizar o serviço. Em muitos casos, o tempo possibilita a colheita em período que excede o horário de saída do funcionário. No entanto, quando está chovendo, este mesmo profissional, para horas, até mesmo dias, sem possibilidade de realizar a colheita.
“A valorização deste profissional fica nítida diante dos investimentos feitos tanto na profissionalização como na modernização de maquinários e melhorias de condições de trabalho verificados no campo”, afirmou, através da assessoria, o representante da Federação da Agricultura de Mato Grosso, Seneri Paludo.
O ministro defendeu a continuidade das discussões sobre o assunto, inclusive com realização de audiências públicas com a participação de todos os segmentos envolvidos “Mato Grosso precisa continuar melhorando o nível do processo produtivo, que já é de excelência em muitas atividades. Por isso precisamos ampliar o diálogo para a busca de saídas para os problemas enfrentados no campo”, finalizou.
Estiveram presentes também representantes da Ampa, Acrimat, Ministério Público do Trabalho e Superintendência do Ministério do Trabalho no estado e defenderam que o trabalho harmônico que vem sendo desenvolvido pelo setor produtivo, em conjunto com os poderes Executivo e Judiciário, e garantido grande resolutividade dos problemas referentes à legislação trabalhista.