Março encerrou com 5,1 mil empregos a menos em Mato Grosso (em fevereiro foram 7,4 mil a mais). O número é do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) que aponta 36,6 mil admissões contra 41,3 mil demissões. A agropecuária liderou com o maior saldo negativo, pouco mais de 3,8 mil, decorrentes de 5,1 mil contratações e 9 mil demissões. No mês passado, o mesmo setor havia liderado com saldo positivo de 2,9 mil. Uma das explicações é o fim da colheita da soja.
O balanço mostra que o comércio foi o setor com segundo saldo negativo, cerca de 1,3 mil, provenientes de 9,6 mil admissões e 9,5 mil demissões. Em seguida surge a construção civil com 75 postos de trabalhos a menos, decorrentes de 4,6 mil contratações e 4,7 mil demissões. Na indústria de transformação foram 49 empregos a menos, resultantes de 5,7 mil pessoas terem sido chamadas para trabalhar e outras 5,8 mil mandadas embora.
Os demais setores registram saldos positivos, mas tímidos. O maior foi no setor de serviços, com 120 empregos a mais, provenientes de 9,6 mil admissões e 9,5 mil demissões. Em seguida apareceu a extração mineral com 49, decorrentes de 198 contratações e 149 demissões. Já na administração pública houve 5 (21 pessoas chamadas para trabalhar com 16 mandadas embora).
No acumulado do ano Mato Grosso gerou 13,7 mil novos empregos, resultantes de 127,3 mil admissões e 113,5 mil demissões.