O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirmou na abertura do 1º Bioenova: Encontro Nacional de Inovação das Indústrias de Bioenergia, na capital, que as políticas públicas desenvolvidas nos últimos quatro anos pelo Governo de Mato Grosso com o setor privado ajudaram na expansão do setor dos biocombustíveis no Estado. A solidez fiscal resultado de uma política de contenção de gastos iniciada em 2019 proporcionou grande volume de investimentos e permitiu que o governo pudesse incentivar setores como o dos biocombustíveis. Atualmente, o Estado tem 28 indústrias de biocombustíveis e é o 3º maior produtor de etanol do país. São Paulo e Goiás, estados onde a produção deriva da cana-de-açúcar, estão à frente.
As indústrias de etanol de etanol de milho, biometano e biogás são incentivadas pelo Estado, ajudando a colocar o estado no topo do ranking da produção brasileira. Na safra 2022/23 foram produzidos em Mato Grosso 4,27 bilhões de litros de etanol, sendo que 75% são oriundos do milho, de acordo com as Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso.
“O setor do biocombustível em Mato Grosso é referência no Brasil e no mundo e temos certeza que com as pesquisas que estão em desenvolvimento, os projetos construídos pelo setor, teremos mais avanços que vão ajudar o Estado crescer com justiça social. Construímos políticas para que vocês continuassem investindo, crescendo e apostando no futuro. Isso é feito por uma política de desenvolvimento sustentável construída com muitas mãos e apoio da academia”, discursou o secretário.
A decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão de assessoramento do presidente da República pela ampliação da presença do teor do biodiesel no diesel em até 15% até abril de 2026 incentiva investimentos no setor de biocombustíveis no Estado. Da mesma forma, também é cogitado pelo Governo Federal o aumento do percentual do etanol na gasolina dos atuais 27,5% para 30%, como forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, informa a assessoria.