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Mato Grosso sai na frente em testes de novo motor flex diesel e gás natural

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Mato Grosso será pioneiro no teste do novo motor Flex – Diesel/GNV, o DG Flex, da empresa Robert Bosch Ltda, que soma uma economia de 27% em relação ao motor convencional a diesel, ao contrário de outros que utilizam somente o Gás Natural Veicular (GNV), não perde potência e ainda reduz sensivelmente a emissão de gases tóxicos na atmosfera.

O projeto está sendo desenvolvido numa parceria entre a Bosch, que detém a tecnologia, a empresa Auto Center Brasil, especializada em conversão de motores, a GNV – MT, responsável pelo transporte do GNV no Estado e conta com o apoio da Companhia Mato-grossense de Gás (MT-Gás).

O tema foi tratado numa reunião realizada no Posto Aldo Locatelli, em Cuiabá e contou com a presença do presidente da MT Gás, Helny de Paula, do empresário Aldo Locatelli, da GNV – MT, do empresário José Cassimiro, da Auto Center Brasil e do chefe regional para o Centro-Oeste e Minas Gerais da Bosch do Brasil, Kleber Diniz Pacheco.

De acordo com Helny de Paula, o Governo do Estado tem interesse que o novo motor seja utilizado, num primeiro momento, na frota de coletivos urbanos de Cuiabá e Várzea Grande. “O governador nos deu orientação explícita quanto a isso pensando na melhoria do meio ambiente com a redução da emissão de gases e da qualidade de vida com ônibus urbanos movidos com 70% de GNV e apenas 30% de óleo diesel funcionando como um motor compensador”, observou Helny de Paula. Ele informou que o novo motor permite que na marcha lenta, o veículos utilizem o óleo diesel e na rápida, o GNV sem alternância de potência do motor.

O presidente da MT Gás informou também que as conversas estão bastante adiantadas e devem desembocar na exposição pública dos protótipos ainda durante a Exposição Agropecuária de Cuiabá, a se realizar no mês de julho culminando com a operacionalização dos veículos durante a Festa de São Cristóvão, programada para ocorrer nos dias 1º, 2 e 3 de agosto próximo.

Helny revelou que as duas primeiras unidades devem começar a operar nas linhas cobertas pela empresa União, cujos veículos realizam o percurso; Cuiabá – Várzea Grande e em seguida, de acordo com o interesse dos demais empresários, o motor poderá ser adotado em veículos de outras empresas.

Logo após a reunião, o empresário Aldo Locatelli, um dos parceiros do empreendimento mostrou algumas de suas instalações aos visitantes com perspectivas de serem usadas como unidades do projeto.

Kleber Diniz observou que a Bosch tem este cuidado e responsabilidade de primeiro ter condições para o suporte quando lança novas tecnologias, porém, reafirmou a disposição da empresa em dar prosseguimento no desenvolvimento do projeto e utilizar Mato Grosso como Estado teste para esta nova tecnologia.

GNV em Mato Grosso – Helny de Paula voltou a reafirmar que o GNV é um combustível estável, econômico e ambientalmente correto. Segundo ele, em Cuiabá há 4.500 veículos convertidos e nunca houve, nem há previsão de haver falta do produto em nenhum posto de abastecimento. “É um combustível barato, seguro e não vai faltar”, finalizou explicando alguns equívocos feitos pela imprensa que às vezes confunde o gás para a manutenção das usinas termelétricas com o GNV, que é o que abastece os veículos convertidos e que não enfrenta riscos de racionamento ou falta

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