Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram analisados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), e apontam que a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas ficou em 3,8%, totalizando 71 mil pessoas desocupadas.
O índice mostra uma queda de 13% em relação ao segundo trimestre deste ano, quando somavam 82 mil pessoas desempregadas. A queda colocou Mato Grosso em destaque a nível nacional, seguido por Santa Catarina (3,8%), Rondônia (3,9%) e Roraima (4,9%). As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%). A média nacional foi de 8,7%.
Do perfil de desocupados em Mato Grosso, 55,5% são mulheres e 44,5% são homens. Os números quanto a desocupação por faixa etária obtém as seguintes participações em números percentuais: 14 a 17 anos (10,3%), 18 a 24 anos (25,8%), 25 a 39 anos (39,8%), 40 a 59 anos (19,8%) e 60 anos ou mais (4,3%).
Quanto ao grau de instrução: sem instrução (2,6%), ensino fundamental incompleto (18,6%), ensino fundamental completo (10,7%), ensino médio incompleto (22%), ensino médio completo (32,4%), ensino superior incompleto (5,5%) e ensino superior completo (8,2%).
O presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, analisa que a economia aquecida propicia que mais postos de trabalho sejam abertos. “O setor industrial, por exemplo, registra consecutivos índices de crescimento na produção e exportação”.