Mato Grosso deve criar condições para que seja implantada uma unidade industrial florestal no Estado. A medida servirá de referência para o início da política de reflorestamento do estado, que atualmente tem 80 mil hectares. A afirmação partiu do presidente da Associação dos Reflorestadores (Arefloresta), Haroldo Klein, que visitou a Assembléia Legislativa, ontem, com um dos palestrantes do 4º Encontro de Reflorestamento de Mato Grosso e presidente do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF), Humberto Candeias Cavalcante.
O encontro, que vai discutir esses e outros pontos sobre reflorestamento no estado, começa logo mais, às 13 horas, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (FAMATO). “Objetivo é discutir os avanços tecnológicos na área de reflorestamento que esta sendo trabalhado em outras regiões, como em Minas Gerais, por exemplo”, disse Klein. Ele acredita que Mato Grosso também possa vir a ter um instituto de acordo com a sua realidade.
Humberto Candeias explicou que o Instituto de Minas já existe há 43 anos, e foi criado para coordenar a política florestal do estado. Além disso, a entidade engloba questões da produção e proteção do meio ambiente trabalhando em todas as vertentes, incluindo a área biodiversidade na parte de produção de floresta.
“Aqui em Mato Grosso existe muitas áreas que podem ser aproveitas para área florestal. Seria uma atividade econômica. Talvez uma das mais lucrativas, e uma atividade totalmente viável e vantajosa”, ponderou Candeias, ao acrescentar que o reflorestamento em Mato Grosso no item preço tem as mesmas condições da cultura da soja.