O governo do Estado informou, esta tarde, que ouro, calcário, manganês, água mineral, estanho, diamante, agregados de construção civil (areia, brita) e zinco são os oito minérios mais explorados em Mato Grosso. Somente ano passado, a produção gerou R$ 6,8 bilhões em negócios o que deixa o Estado em 6º no ranking dos maiores produtores de minérios do país.
Cerca de 80% da produção mato-grossense é de ouro e calcário. Foram recolhidos R$ 109,2 milhões no pagamento da taxa de Compensação Financeira pela Exploração Mineral. Deste total, R$ 16,3 milhões retornaram para o Estado. Metade do recurso é destinado à secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema), 25% para a secretaria de Desenvolvimento Econômico e 25% para a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat).
Nobres (120 km de Cuiabá) lidera os valores de repasses do CFEM, com o recolhimento de R$ 18,9 milhões, seguido por Poconé com R$ 12,5 milhões, Peixoto de Azevedo – no Nortão – R$ 10 milhões, Pontes e Lacerda (região Oeste) (R$ 9 milhões) e Nossa Senhora do Livramento R$ (8,3 milhões).
Contudo, com a entrada da produção de uma multinacional em Aripuanã com a exploração de zinco, cobre, chumbo e ouro, a expectativa é de que o município se torne o principal produtor de minérios do Estado. “Mato Grosso produz apenas em 0,5% do território e é o 6º em produção nacional. O Estado tem potencial para aumentar mais, mas não tem a tradição de pesquisa mineral como Goiás e Bahia, que ocupam o 4º e 5º lugar, respectivamente”, explica o geólogo da Metamat, João Antônio Paes de Barros. Ele informou ainda que a liderança é de Minas Gerais e Pará pela riqueza de minérios no subsolo.