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Mato Grosso cria oito mil novas vagas de trabalho em julho

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Mato Grosso apresentou mais um saldo positivo na geração de empregos este ano. Em julho foram criados 8,085 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, diferença entre as 34,374 mil contratações e 26,289 mil demissões. O saldo é 39,9% superior ao do mês anterior, que teve saldo de 5,779 mil vagas celetistas. Em relação a julho de 2016, quando o saldo foi de 2,016 mil postos de trabalho, o avanço é 301%. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (9).

Em Mato Grosso, a criação de postos de trabalho foi puxada, principalmente, pelos setores do agronegócio e da indústria. Esta última gerou 2,298 mil empregos diretos com carteira assinada, com destaque para os subsetores de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, que abriram 1,264 mil vagas, e a indústria têxtil, que foi responsável pela criação de 724 postos de trabalho no Estado.

O Brasil teve crescimento do número de empregos pelo 4º mês consecutivo, com a abertura de 35,9 mil novas vagas formais, resultantes de 1,167 milhão de admissões e 1,131 milhão de desligamentos. Mato Grosso apresentou o 2º maior saldo de empregos do país em julho (8,085 mil) ficando atrás somente do estado de São Paulo, que criou 21,805 mil novas vagas no mesmo período.

A abertura de vagas na indústria alimentícia foi impactada, certamente, pela reativação de duas plantas frigoríficas no Estado, a unidade da Marfrig de Nova Xavantina, que já demandou o preenchimento de cerca de 400 vagas, com possibilidade de aumentar para até 900 futuramente; e da Minerva em Mirassol D’Oeste, que tinha previsão de contratar 720 funcionários.

O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Paulo Bellincanta, pontua que o resultado é uma oscilação positiva do setor, impactado pela crise da pecuária, mas que não é necessariamente motivo de comemoração. “Já existia uma ociosidade nos frigoríficos do Estado. Com a reabertura de outras unidades há uma interrogação se esta ociosidade não será maior”.

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