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Mato Grosso apresenta pesquisas em biocombustíveis para japoneses

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Abrindo a programação do Fórum de Reitores Brasil-Japão, de 12 a 16 de novembro em Cuiabá, a comitiva de participantes de fora do Estado conhece hoje a Central de Analítica do Laboratório de Pesquisa em Química de Produtos Naturais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
A Central de Analítica desenvolve pesquisa em química de produtos naturais e novas metodologias sintéticas em Química, técnica inédita para a produção de biodiesel com uso de microondas e ultra-som. O coordenador do laboratório, Evandro Luiz Dall’Oglio, lembrou que a visita desta quarta é importante para mostrar que em Mato Grosso há pesquisas de ponta em biocombustíveis.

O assessor de Relações Internacionais da UFMT, Dr. Paulo Teixeira de Sousa Jr., acrescentou ainda que a técnica, já patenteada pelo Japão, Estados Unidos, Europa e Brasil, traz vantagens sobre os métodos convencionais no mercado. A previsão é que em três anos o protótipo esteja pronto com volume suficiente para aplicar a produção. Hoje, o laboratório já tem em teste alguns protótipos reatores dibatelada.

Em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec-MT), a instituição financiou R$ 12 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a construção de uma Usina Escola que permitirá inserir pesquisas nessa área: na técnica de produção de biodiesel, controle de qualidade, ensaio em motores e desenvolvimento de novos catalisadores. O projeto envolve ainda a técnica de Plantio de Pinhão Manso.

“A inovação que temos em nossa técnica é que usamos reação na freqüência de microondas para induzir a reação de transesterificação. Outra vantagem é que a técnica permite que a reação seja feita com catalisadores ácidos, o que significa que se pode trabalhar com matéria-prima impura, com alto teor de acidez, algo que nos métodos tradicionais não é possível”, informou Paulo Teixeira, explicando que no tradicional é necessário purificar as matérias encarecendo em muito o processo.

Ele disse também que a técnica desenvolvida pela UFMT é ideal para trabalhar com resíduos, como o sebo de boi e outras gorduras.

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