De 1º de janeiro até ontem os mato-grossenses já pagaram pouco mais de R$ 8,1 bilhão em impostos. O número é do “Impostômetro”, da Associação Comercial de São Paulo, que aponta cerca de R$ 644,4 milhões por mês, R$ 20,7 milhões por dia, R$ 866,1 mil por hora ou R$ 1,2 mil por habitante. Os números colocaram o Estado como segundo maior arrecadador do Centro-Oeste, sendo superado por Goiás, com R$ 9,4 bilhões. Em terceiro, aparece o Distrito Federal com R$ 6,6 bilhões e, em último Mato Grosso do Sul, R$ 6,2 bilhões.
Para efeitos de comparação, a associação estima que com o valor seria possível contratar 612,4 mil professores do ensino fundamental por ano; construir mais de 88,8 mil quilômetros de redes de esgoto; comprar 6,8 milhões de notebooks, pagar 546 meses a conta de luz de todos ou construir 170,2 mil postos policiais por ano.
Em nota técnica, a entidade apontou que o impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária. Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre outros.
Conforme Só Notícias já informou, no somatório das arrecadações dos tributos estaduais, são incluídos por exemplo ICMS, IPVA, ITCMD, Taxas, Previdências. As projeções das arrecadações futuras são também feitas com base no crescimento médio dos tributos, nos três anos imediatamente anteriores, com ajustes de acordo com as sazonalidades.