Mais de 220 mil famílias de Mato Grosso possuem o direito ao benefício da tarifa social de Energia elétrica, mas ainda não estão cadastradas na concessionária. O programa é subsidiado pelo governo federal, o benefício pode ser de até 65% nas faturas de energia. Somente em Cuiabá são mais de 25,8 mil. Várzea Grande 19 mil, Rondonópolis 8,8 mil, Sinop 5,2 mil e Sorriso 4,2 mil, entre as cinco cidades que mais possuem moradores com direito a tarifa.
A inscrição é automática para quem estiver inscrito no Cadastro Único do governo federal (cadÚnico) e é titular da conta. Quem não é, precisa vincular o beneficiário com a conta de luz da casa, não necessariamente precisando mudar a titularidade, pois o benefício é concedido para um dos membros do mesmo grupo familiar.
A atualização cadastral na conta pode ser feita presencialmente, em uma agência da Energisa, ou pelos canais digitais. As cidades com maior potencial de clientes que ainda podem ter o benefício são:
Tem direito à tarifa inscritos em programas sociais do governo federal com renda mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa; inscritos no cadÚnico com renda de até três salários-mínimos e que sejam portadores de doenças ou deficiência que necessite de tratamento continuado usando aparelhos que demandem do uso de energia elétrica; famílias indígenas ou quilombolas; famílias inscritas no Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), ou seja, idosos com idade de 65 anos ou mais e deficientes, cuja renda mensal familiar per capita seja inferior a ¼ um quarto do salário-mínimo.
Os interessados devem apresentar o Número de Identificação Social (NIS) atualizado, juntamente com o documento de identificação com foto e uma conta de energia elétrica. No caso de indígenas e quilombolas, é necessário o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI). A parcela de desconto varia de 10% a 65%, dependendo da faixa de consumo.
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