Ficou para terça-feira a apresentação da proposta elaborada pelo setor madeireiro referente ao reajuste na pauta da madeira à Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), para que a mesma seja analisada pelo órgão. Em reunião realizada com representantes do setor madeireiro de Sinop e região no último dia 10 no SINDUSMAD, os empresários decidiram propor um reajuste de 12%, dividido em duas parcelas, ou seja, 7% de aumento no mês de março e os 5% restante no mês de julho. “A proposta foi aprovada pelos demais sindicatos madeireiros, portanto será esta que apresentaremos a Sefaz”, explica o assessor ambiental da Fiemt, Álvaro Leite.
A nova pauta, que é instituída pela portaria 143/2006, está prevista para entrar em vigor no próximo dia 1° de fevereiro, mas o setor espera que a Sefaz reveja o reajuste proposto – em média de 44%. O setor madeireiro do Nortão reagiu duramente à decisão do governo Blairo que queria aumentar a carga tributária já a partir de primeiro de janeiro. Após duras cobranças e de desgastes, o governo recuou e prorrogou para fevereiro o aumento. Os industriais madeireiros alegam que a majoração na pauta deixará os preços da madeira mato-grossenses mais caros que os de Rondônia e Pará, reduzindo a competitividade dos mato-grossenses. “Só o governo é quem ganha com preço da pauta maior”, alegea um industrial madeireiro em Sinop – principal pólo madeireiro do Nortão.