O delegado do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) de Lucas do Rio Verde e região, Vilson Kirst, acredita que uma redução de 18% a 20% de etanol na composição da gasolina, atualmente a composição é de 25%, pode amenizar o alto preço do combustível nas bombas. O alto preço do etanol tem preocupado não só o consumidor final como também o sindicato que demonstra preocupação com a queda da produção de cana-de-açúcar, matéria-prima para fabricação do combustível.
“A preocupação dos postos não só em Mato Grosso, mas em todo país, com a falta de etanol, em plena safra de produção de etanol. Para o próximo mês, o governo estará baixando de 25% para 18% ou 20% do etanol na gasolina. O objetivo é que sobre mais etanol para o mercado. Acreditamos que essa decisão pode amenizar o problema, mais não resolve totalmente porque a produção de veículos é histórica, a cada mês temos um número maior de veículos no Brasil”, apontou Kirst, em entrevista ao Só Notícias.
O delegado atribui à queda da produção do etanol, a falta de cana de açúcar. “A produção de cana teve uma queda devido ao clima desfavorável, ou seja, não produziu o que deveria. É muito difícil para o consumidor de modo geral e também para os revendedores de postos, que não conseguem fazer um controle do valor que tem que ser desembolsado. Só compensa usar o etanol quando ele é 30% mais barato que o preço da gasolina”, analisa.
Em Lucas do Rio Verde e região, o preço do etanol está saindo a R$ 2 o litro em média.