A administração municipal protocolou junto ao Ministério das Cidades o projeto que prevê a universalização do esgoto com a implantação de 120 quilômetros de rede coletora. Cerca de 35% da cidade já conta com o sistema e para concluí-lo, serão necessários investimentos orçados em R$ 130 milhões. O projeto, elaborado ao longo de seis meses por uma empresa São Paulo ao custo de R$ 1 milhão, foi entregue, ontem, ao prefeito em exercício Miguel Vaz Ribeiro.
“Já encaminhamos um projeto preliminar ao Ministério das Cidades há mais de 90 dias, está tramitando lá e estamos aguardando a aprovação e o volume de recursos que ele vai destinar”.
Ele explicou ainda que verbas complementares poderão ser buscadas junto a instituições como Caixa Econômica, Banco do Brasil ou Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Com esse projeto, vamos eliminar todas as fossas sépticas e isso trará muitos benefícios à sociedade, como reduzir algumas doenças, assim a população vai ganhar muito em saúde”.
O projeto prevê a implantação de cinco estações elevatórias e duas estações de tratamento. A obra será construída em módulos, que poderão ser ampliados conforme a cidade cresce. O prazo de conclusão é de 30 meses e deverá ser construído em três fases.
O diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Juliano Manzeppi, explicou, ao Só Notícias, que o programa prevê atender não somente a atual população, mas também atender ao crescimento nos próximos 20 anos, com uma população estimada em 220 mil habitantes.