A companhia de alimentos tem prazo até 15 de janeiro do ano que vem para apresentar soluções definitivas do caso de repasse das casas para trabalhadores, a contratação de pessoas sem critérios de seleção e o despejo de famílias das residências com alegação de não serem mais trabalhadores da empresa. A proposta é que as medidas tomadas reduzam a rotatividade de empregados e melhorem as condições de vida dos colaboradores. As mais de 1,5 mi casas foram construídas com verbas públicas e também
"A empresa veio pra ajudar no desenvolvimento do município, gerar bons empregos e agregar valor, o que não está acontecendo. O município cumpriu com a sua parte do combinado em protocolo, mas a reciprocidade não está acontecendo", disse Otaviano, durante reunião com centenas de funcionários, no residencial Tessele Junior, onde residem. "Tenho enfrentado com muita determinação e foco esse problema. Não vamos permitir que uma empresa, seja ela grande, pequena ou coorporativa, tome de nós o que conquistamos nesses trinta anos a suor e lágrimas. Queremos que o cidadão recupere ou conquiste o sentimento de pertencimento, possa cuidar da sua casa, do seu lote e possa bater no peito e dizer: esse pedaço de terra é meu", ressaltou Otaviano.
O presidente da câmara, vereador Airton Callai, disse que, se necessário, haverá audiência pública com a participação de colaboradores da BRF e representantes do Ministério Público do Trabalho.
Durante o encontro, uma comissão envolvendo representantes dos poderes Executivo e Legislativo, dos moradores do Téssele Junior e do sindicato dos trabalhadores foi formada com o objetivo de se reunir com a gerência local da multinacional e intermediar o diálogo.
Os vereadores Carlos Girotto, Gilson Gregorio e Zulu também participaram da reunião, informa a assessoria.