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Linha de transmissão de energia em Mato Grosso é vendida por R$ 60 milhões

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O certame negociou lotes com empreendimentos de transmissão localizados em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. O lote G é composto por uma linha de transmissão com 350 quilômetros localizada em Mato Grosso. A linha servirá para expandir o sistema de transmissão de Mato Grosso e Rondônia para escoamento da energia proveniente das máquinas adicionais das usinas hidrelétricas UHE Santo Antônio e UHE Tabajara.

O leilão apresentou um deságio médio de 0,64%. O maior deságio, de 6,14%, foi verificado justamente neste lote G, arrematado pela Planova Planejamento e Construções. O valor ofertado pela empresa, de R$ 60,5 milhões, foi menor que o teto da Receita Anual Permitida (RAP) estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o lote de R$ 64,4 milhões.

O consórcio TCL levou o lote A que possui o maior volume de empreendimentos do leilão. A empresa apresentou oferta de R$ 448,8 milhões, portanto não houve deságio em relação à RAP prevista pela Agência. O lote A é composto por onze linhas de transmissão com 1.323 quilômetros (km) e nove subestações com 4.430 megavolt-ampère (MVA) de potência, localizadas no estado de Minas Gerais. Entre outros benefícios, as instalações servirão para aumentar a confiabilidade ao atendimento elétrico da Região Leste de Minas Gerais, tipicamente industrial, que engloba uma das mais importantes regiões produtoras de minério e siderurgia do Brasil (Vale do Aço).

Já o lote E, composto por 230 km de linhas de transmissão localizadas no Paraná e Santa Catarina, foi arrematado pela empresa Copel Geração e Transmissão, no valor de R$ 97,9 milhões. Não houve deságio em relação à RAP estabelecida para o certame. Por fim, o consórcio Firminópolis ficou com o lote L, composto pela linha de transmissão com 83 km de extensão no estado de Goiás. O valor ofertado pela empresa foi de R$ 6,5 milhões, portanto sem deságio.

Os lotes B, C, D, F, H, I, J e K não receberam propostas e deverão ser leiloados nos próximos certames da Agência. (DB/PG)

O prazo das obras vai variar de 30 a 60 meses e as concessões são de 30 anos a partir da assinatura dos contratos. 

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