A implantação de redes móveis do sinal 5G em Mato Grosso foi debatida, na última sexta-feira, em Cuiabá, em encontro promovido pelo Movimento Antene-se, com apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e do Conselho Temático de Inovação e Tecnologia (Cointec). O foco foi a chegada do 5G e a necessidade da adequação das leis municipais. As capitais serão as primeiras a serem atendidas. Cada uma deve aprovar leis permitindo a instalação de equipamentos, torres em prédios e demais localidades para distribuir o sinal da mais recente tecnologia.
Até o mês passado, havia 10 capitais com leis aprovadas e prontas para iniciar o processo de 5G. Cuiabá ainda não está neste grupo.
O encontro, na sexta-feira, debateu outros aspectos das vantagens das conexões 5G. Participam das discussões o especialista de regulação da Anatel, Humberto Pontes, o presidente da Abrintel e porta-voz do Movimento Antene-se, Luciano Stutz, o vice-presidente da Fiemt e presidente do Conselho Temático de Inovação e Tecnologia (Cointec), Silvio Rangel, dentre outros, de forma híbrida.
Segundo Stutz, os gestores municipais têm um papel fundamental para a chegada da nova geração de redes móveis e também para a expansão da rede atual de 4G. “Tudo isso depende de um fator básico: as leis municipais de antenas precisam estar atualizadas e alinhadas às regras federais”, afirma.
O Movimento Antene-se busca contribuir para a modernização das leis sobre antenas nas principais cidades brasileiras, promover a inclusão digital e refletir sobre a implantação do 5G no país e é resultado da colaboração de seis entidades, que representam setores diversos da economia.
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