O consumidor sinopense, que nos últimos vinte dias procurou os supermercados em busca de leite, sentiu no bolso o aumento médio de 30% no preço do produto. Entre os fatores responsáveis pela alta, justifica o segmento, está a diminuição da oferta pela própria indústria, motivada principalmente pela seca na região Sul do Brasil, além das chuvas no Nordeste, onde estão os maiores centros produtores do país.
A maior variação foi provocada no “leite em caixinha”. Marcas que antes poderiam ser adquiridas a um valor de R$ 2,10 a R$ 2,20 agora custam cerca de R$ 2,80. Outras mais ‘populares’ passaram de R$ 1,45 para R$ 1,95. O consumidor deverá se readequar para ainda manter o orçamento equilibrado na hora de comprar o leite, um dos itens mais comuns da alimentação.
Desde o início do ano variações têm sido verificadas. Uma rede de supermercados, por exemplo, onde uma das marcas mais nobres custava R$ 1,98 em meados de março a início de abril, saltou para R$ 2,59. O custo mais elevado pode fazer o consumidor reduzir a quantidade adquirida.
Na família da secretaria Damaris Machado Melo a última compra de quatro caixas de leite custou quase R$ 77, com o produto sendo adquirido por R$ 1,60 a unidade/litro. Para não estrapolar nas despesas, a trabalhadora cortará em pelo menos 50% o consumo. “Agora, vou comprar somente duas caixas ao invés de quatro para não gastar tanto”, declarou, ao Só Notícias.
O setor não estima quando os preços devem voltar ao antigo patamar.