PUBLICIDADE

Jonas Pinheiro participa de Congresso Internacional de Madeira Tropical

PUBLICIDADE

O segundo dia do VII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical, ontem, foi um momento para o debate sobre a influência da política econômica e da legislação na atividade florestal. O secretário especial de Estado de Produção do Pará, Vilmos Grunwald, abordou os cenários político e econômico e o potencial impacto no setor florestal. Ele lembrou que “todos os setores são compostos de pessoas com boa e má intenção” e que a punição não deve ser generalizada. Para o assessor, um sistema baseado apenas nos mecanismos de repressão não funciona.

Já o senador Jonas Pinheiro (PFL-MT), falou sobre a questão da posse da terra e a legislação que o tema envolve. Ele disse que a desde a Constituinte de 1988 se criou uma grande discussão baseada no artigo 5º da Constituição Federal, pois ela garante a todo cidadão brasileiro o direito à propriedade.

Para Grunwald, antes de se discutir a posse da terra seria preciso discutir a utilização e conter o conflito. Para o senador Jonas Pinheiro, o setor deve se mobilizar em relação à Medida Provisória 2.166, que alterou o Código Florestal e está em vigor há nove anos. “Depois da reserva legal ser aumentada para 80% da área de uma propriedade privada, estudos mostram que as queimadas e o desmatamento aumentaram”, afirmou o diretor da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará – AIMEX, Justiniano Netto.

Na palestra sobre os custos de transação e ilegalidades, o empresário Roberto Waack, do grupo Orsa Florestal, foi enfático e enérgico ao afirmar que quanto melhores e mais claras as regras do jogo fundiário e quanto melhor funcionarem os órgãos envolvidos com a questão da terra, menores serão os custos para garantir os direitos de propriedade. Para ele, há muitos órgãos atuando sobre um mesmo tema, faltando sintonia entre eles e também entre o Governo Federal e os Estados. De acordo com o diretor, com os altos custos de transação – que devem chegar a 30% em 2005 – para a atividade florestal existem dois caminhos: o fechamento das empresas ou a ilegalidade. “Para a redução desses custos, é preciso um ambiente institucional com mínima estabilidade”, alertou Waack.

O evento é promovido pela ABIMCI em conjunto com a Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará – AIMEX e Federação das Indústrias do Estado do Pará – Fiepa, com o apoio do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal e do Sindicato da Indústria de Madeira de Belém, Ananindeua e Marituba – Sindimad.

Nesta sexta-feira, 28, o Congresso encerra com as palestras “Impacto China no setor e questões internacionais”, com o consultor Antônio Martins Franco, e “Suprimento para o futuro: floresta nativa ou plantada?”, com o diretor da STCP Engenharia de Projetos, Ivan Tomaselli.

Após as palestras será entregue a premiação do Concurso de Redação, do qual participam estudantes de toda região Norte.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...

Preço médio dos combustíveis tem queda em Sinop, aponta ANP

O mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo,...

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...
PUBLICIDADE