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IR: alíquota máxima não diferencia classe média de grandes fortunas

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Entre 81 países analisados, a alíquota máxima do imposto de renda brasileiro, de 27,5%, é a 54ª maior do mundo. De acordo com estudo da KPMG, consultoria internacional, apesar de não figurar entre as maiores alíquotas do mundo, o Brasil está entre os países no qual a alíquota máxima do imposto incide sobre uma renda relativamente baixa, na comparação com outras partes do mundo. Isso significa que, enquanto em alguns países os “muito ricos” pagam taxas bem maiores, no Brasil não existe essa diferença.

Segundo o levantamento, considerando apenas a América Latina, o Brasil possui a 9ª maior alíquota, entre os 14 países analisados. Nesta região, a alíquota máxima mais alta é cobrada no Chile, de 40%.

No mundo, os dados mostram que as alíquotas máximas do imposto de renda vão de 0%, em países como Bahamas e Ilhas Cayman, a 56,6%, na Suécia.

IR x renda
Nos Estados Unidos, por exemplo, a alíquota máxima de imposto de renda, de 35%, incide sobre rendimentos maiores que US$ 373.650. Na Suécia e Dinamarca, onde estão as duas maiores alíquotas máximas, de 56,6% e 55,4%, a tributação acontece para rendas acima de US$ 71.198 e US$ 71.898, nesta ordem.

No Brasil, por outro lado, a alíquota de 27,5%, a maior das quatro faixas tributáveis, incide sobre rendimentos acima de R$ 17.989,80.

 

 

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