PUBLICIDADE

Interdição na BR-163 no Pará causa prejuízos para empresas e caminhoneiros de MT, diz sindicato

PUBLICIDADE
Só Notícias/Cleber Romero (foto: reprodução)

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário do Norte de Mato Grosso (Sinttronormat), Jaime Sales de Oliveira afirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que o bloqueio feito pelos garimpeiros na rodovia federal, na região de Moraes Almeida, que é distrito de Itaituba, no Pará (695 quilômetros de Sinop) já começou a causar prejuízos para as empresas transportadoras de produtos e mercadorias em Mato Grosso, bem como para caminhoneiros autônomos.

“O bloqueio é prejudicial para nossa categoria e afeta diretamente o trabalhador. É um prejuízo muito grande que é até difícil apontar em números. Nós sabemos que o caminhão parado em pátio de empresa ou em rodovia é prejuízo na certa. Além disso, tem a situação dos motoristas que estão começando a ficar sem alimentação que nos preocupa também. Por outro, lado entendemos os motivos das reivindicações dos garimpeiros. Aquela região (no Pará) depende dessa extração de minério para dar giro na economia local. Estão fazendo reivindicações que são justas, mas caminhões parados não ganham frente”, avaliou Jaime Sales.

Aos menos 250 garimpeiros estão fazendo o bloqueio da rodovia federal. Com isso, centenas de carretas, caminhões que estão carregados com grãos – para descarregar no Porto de Mirituba (PA) – ou retornando a Mato Grosso estão parados nas longas filas que passam de 50 quilômetros. Ônibus também não passam, mas houve alguns casos de baldeação. Alguns índios Mundurukus também estão apoiando o manifesto que começou na última segunda-feira.

Esta manhã, a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), confirmou ao Só Notícias, que ontem houve avanço nas negociações com os manifestantes que estavam liberando a passagem dos veículos a cada 12 horas. Agora, liberam a cada 6 horas nos dois sentidos da via por uma hora, e depois, retomam o bloqueio. Não foi informado se ambulâncias com pessoas doentes estão podendo passar.

Os manifestantes que trabalham de forma ilegal, cobram a legalização dos garimpos na região. Eles também estão cobrando que os agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) não destruam os maquinários flagrados nos locais de extração do minério sem a devida licença ambiental.

Na lista de reivindicações, o grupo também pede uma audiência com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para que seja discutida a regularização dos garimpos na região paraense e regularização simplificada para as áreas garimpeiras.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE