A projeção de instituições financeiras para a inflação continua a subir. A expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche este ano em 6,47%, bem próximo do teto da meta de inflação que é 6,50%. Essa foi a sexta elevação seguida na estimativa divulgada todas as semanas, na pequisa do Banco Central (BC). Na semana passada a projeção era 6,35%. Para 2015, a estimativa também subiu, pela segunda semana seguida, ao passar de 5,84% para 6%.
A meta de inflação tem como centro 4,5% e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC perseguir essa meta de inflação.
Quanto considera que a inflação está em alta, o BC eleva taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11% ao ano. A expectativa das instituições financeiras é que ao final de 2014, a Selic estará em 11,25% ao ano, a mesma projeção há três semanas seguidas. Para o fim de 2015, a expectativa é 12% ao ano, a mesma há nove semanas.
Na pesquisa do BC também está a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que deve fechar este ano em 6,19% e 2015, em 5%. Para o (IGP-M), a estimativa passou de 7,17% para 7,20%, em 2014. Para o IGP-DI, a estimativa passou de 7,03% para 7,28%, este ano. Para 2015, a estimativa para os dois índices é 5,50%.
A estimativa para a taxa de câmbio ao final do ano segue em R$ 2,45. Para o fim de 2015, a projeção passou de R$ 2,55 para R$ 2,53.
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 1,63% para 1,65%, para este ano. Para 2015, segue em 2%.