O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) alcançou 0,67%, na segunda prévia de maio. A taxa é 0,03 ponto percentual superior se comparada com a última pesquisa, quando a variação atingiu 0,64%, porém, o ritmo de correções ficou abaixo da primeira prévia quando houve elevação de 0,15 ponto percentual sobre o resultado do fechamento de abril (0,49%).
O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e se refere a Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. A coleta de preços ocorreu entre 7 e 15 de maio, comparando-se aos 30 dias imediatamente anteriores.
Três dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimo com destaque para habitação (de -0,14% para 0,16%) que apresentou essa alta sob o impacto da conta de luz (de -2,31% para -0,63%). Em despesas diversas, a taxa subiu de 1,01% para 1,81%, puxada pelo reajuste dos cigarros (de 2,23% para 4,38%) e, no grupo comunicação, de 0,21% para 0,26%, com efeito do avanço de preços na mensalidade dos serviços de internet (de 0,73% para 1,49%).
Em compensação, os preços na média caíram em transportes (de 0,20% para -0,05%) e em educação, leitura e recreação (-0,05% para -0,16%). Além disso, diminui a velocidade de correção nos grupos: alimentação (de 0,96% para 0,92%); vestuário (de 0,91% para 0,82%) e saúde e cuidados pessoais (de 2,63% para 2,57%).