A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IGP-M) foi de 1% em fevereiro. O índice usado como referência para a correção de grande parte dos aluguéis de imóveis foi divulgado hoje (25) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa de fevereiro foi medida de 21 de janeiro ao dia 20 deste mês. Ela é 0,21 ponto percentual maior do que a registrada em janeiro deste ano (0,79%).
A alta foi puxada, principalmente, pelos produtos incluídos no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos três índices que compõem o IGP-M. Em fevereiro, o IPA variou 1,20%. Isso é 0,44 ponto percentual a mais do que ele havia variado em janeiro (0,76%).
Dentro do IPA, as matérias-primas foram as que mais subiram no mês. O aumento foi de 2,97% ante o 1,50% verificado no mês passado. Destaque para o milho em grãos, que subiu 9,84%, e para o algodão em caroço, que aumentou 18,40% no período.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), outro componente do IGP-M, também subiu em relação à taxa do mês passado, porém bem menos que o IPA. Em fevereiro, o INCC foi de 0,39%. A taxa é 0,02 ponto percentual maior do que a verificada em janeiro (0,37%).
Em compensação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu na comparação com janeiro. Neste mês, o IPC foi de 0,67%. Já em janeiro, foi 0,41 ponto percentual mais alto, fechando em 1,08%.
A desaceleração no aumento dos preço dos alimentos foi a maior responsável pela redução. Em fevereiro, eles subiram 0,24%. Em janeiro, haviam subido 1,47%.
Nos dois primeiros meses do ano, o IGP-M acumula variação de 1,80%. Já nos últimos 12 meses, a taxa é de 11,30%.