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Indústria de feijão em Sinop processa 300 mil quilos/mês

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A industrialização de feijão em Sinop está estabilizada, segundo a empresa Novo Estado, que há 12 anos trabalha neste setor e na comercialização do produto, atingindo o mercado consumidor do Norte, a partir de Lucas do Rio Verde. A empresa gera 20 empregos diretos. De acordo com o gerente geral, Marcos Farinon, cerca de 70% da produção são adquiridos de produtores de Sorriso e Primavera do Leste. “De maio a novembro, a oferta atende a procura. De novembro ao início de maio, temos que recorrer a produtores de outros Estados, como Paraná e São Paulo”, explica.

Neste ano, segundo Farinon, deve ser registrada uma quebra de até 80% na produção estadual de feijão na safrinha, na colheita de maio, porque os produtores optaram por plantar mais algodão e milho. “Já o plantio com pivô irrigado, terá uma safra normal” afirmou. Isso deve gerar, segundo ele, um aumento no valor da saca, que hoje está na média de R$60. “Acredito que pode chegar até a R$75 a saca, para o produtor” afirmou.

A indústria processa e comercializa atualmente, 300 mil quilos ao mês, nas variedades carioca pérola (que tem maior preferência do consumidor); carioca rubi e preto uirapuru. Na industrialização, o produto ainda se divide em extra (um feijão com praticamente 100% de inteiros); tipos 1, 2 e 3, atendendo praticamente a todas as classes sociais.

A maior dificuldade para o mercado e a expansão, segundo Farinon, é a logística. “Tem muita rodovia em estados precários na região”, concluiu.

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