Lavouras que tiveram plantações de algodão nesta safra estão sendo vistoriadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) no Nortão. O objetivo é exigir o cumprimento do prazo de destruição das soqueiras, que facilitam a proliferação de doenças e pragas nas próximas plantações, principalmente do hospedeiro do bicudo. A regional de Lucas do Rio Verde já fez uma primeira vistoria em propriedades dos municípios de Sorriso, Nova Mutum, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã, Porto dos Gaúchos e São José do Rio Claro, e notificou os proprietários sobre o prazo máximo para a destruição, que encerra nesta sexta-feira.
A partir dessa data, o instituto fará uma nova vistoria para certificar se houve a destruição das soqueiras. Segundo o chefe da regional, Jeferson Cambará, a maioria dos produtores já está concientizada da necessidade da destruição e o prazo deverá ser cumprido na região.
O processo é obrigatório por lei federal e regulamentado por portarias estaduais. Caso não seja cumprido, o produtor será autuado e pode perder os incentivos fiscais do Programa de Apoio à Cultura do Algodão de Mato Grosso (Proalmat), de 75% sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização do algodão em pluma.