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Inadimplência com cheques recua 2% até agosto, aponta Serasa

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A inadimplência com cheques registrou queda nos oito meses do ano em todo o país, apontou o indicador Serasa de cheques sem fundos. De janeiro a agosto de 2008, houve um recuo de 2% no volume de cheques devolvidos a cada mil compensados em relação ao mesmo período de 2007. No acumulado deste ano, foram devolvidos 19,7 cheques a cada mil compensados, enquanto nos oito meses de 2007, foram 20,1 cheques devolvidos a cada mil compensados.

Segundo o levantamento da Serasa, de janeiro a agosto deste ano, foram compensados 930,28 milhões de cheques, sendo 18,37 milhões devolvidos por insuficiência de fundos. No mesmo período de 2007, o total de cheques compensados foi de 1,04 bilhão, e o de devolvidos, 20,81 milhões.

Na relação de agosto de 2008 sobre agosto de 2007, o volume de cheques devolvidos a cada mil compensados caiu 5,3%. Em agosto deste ano, houve 18,0 cheques devolvidos a cada mil compensados. No mesmo mês de 2007, foram devolvidos 19,0 cheques, por falta de fundos, por mil compensados.

Houve 110,08 milhões de cheques compensados em agosto de 2008 e 1,99 milhões foram devolvidos por falta de fundos. Em agosto de 2007, os cheques devolvidos por insuficiência de fundos foram 2,44 milhões e os compensados totalizaram 128,84 milhões, em todo o país.

A variação mensal, agosto de 2008 ante julho de 2008, registrou queda de 9,5%. Em julho deste ano, houve 19,9 cheques devolvidos a cada mil compensados. Foram devolvidos 2,36 milhões de cheques, e os compensados totalizaram 118,49 milhões de cheques, no sétimo mês de 2008.

Os técnicos da Serasa afirmam que a inadimplência com cheques caiu em todas as relações: acumulados 2008/2007, agosto 2008/2007 e na mensal agosto/julho 2008, devido à migração da dificuldade dos consumidores em honrar suas dívidas do cheque pré-datado para outras formas de financiamento.

O número de parcelas no cheque pré-datado, por exemplo, dificilmente alcança o alongamento de prazos dos financiamentos com cartão de crédito. Quanto mais longo o prazo, maior o risco de inadimplência. Com prazos menores e fácil recuperação de crédito, o cheque, sobretudo o pré-datado, tem hoje a menor inadimplência relativa.

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