As equipes da pesquisa de campo do projeto Plataforma de Dados da Base Florestal, coordenadas pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), iniciaram, na segunda-feira, em Sinop, os levantamentos que resultarão na construção de uma base de dados que tem como meta fortalecer o site da entidade tornando-o portal de consulta do setor no Estado, com informações confiáveis. Atualmente o setor trabalha com estimativas disponíveis nos órgãos e parceiros, porém com bases não confiáveis e por muitas vezes conflitantes.
Conforme o superintendente de gestão do Cipem, Ramiro Azambuja da Silva, o estudo será feito Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) que utilizará de uma metodologia aprofundada na captação de dados que serão avaliados e com números precisos das atividades madeireiras do Estado.
O superintendente informou ainda que 500 das 1.680 empresas serão entrevistadas além de instituições que as regulam como Sema, Sefaz e Ibama. "Com os dados em mãos o segmento poderá contrapor o governo e demais instituições mostrando o que é o setor de base florestal em números, seu tamanho e capacidade de produção, dentre outros fatores que, não apurados contribuem para a carência de políticas voltadas ao setor", explicou.
As quatro primeiras entrevistas-piloto aconteceram em Cuiabá e as atividades de campo começaram efetivamente em Sinop. São quatro equipes coordenadas pelo Imea que vão a campo durante 30 dias, em todas as bases sindicais. Cada equipe é composta por dois pesquisadores identificados com colete do Cipem e Imea.
"Será a consolidação dos dados econômicos do setor de base florestal de Mato Grosso e vai representar o fortalecimento da área técnica do Cipem para mostrar a potencialidade da participação econômica e social do setor no Estado. Tudo isso vai permitir que a diretoria possa ter mais força de argumentação na busca de soluções para o setor", conclui Azambuja.