sexta-feira, 20/setembro/2024
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Identificadores vão criar no Nortão banco de dados e apontarão correções em nomes de espécie de árvores

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Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Alta Floresta sediará, de 19 a 21 de setembro, o 1º Encontro de Identificadores de Árvores em Mato Grosso, evento inédito de identificação de árvores da Amazônia, para intercâmbio de experiências, aprendizados e conexões para aprimorar a gestão das florestas. Engenheiros florestais e demais profissionais poderão abordar entraves e debater soluções para a identificação das árvores nativas do bioma amazônico. Será criado banco de dados com cadastros de identificadores e promovido o torneio “Desafios dos Identificadores” para testar as habilidades dos participantes no reconhecimento das espécies arbóreas, incluindo premiações.

Para o presidente do Cipem, Ednei Blasius é importante o envolvimento de todos os profissionais da área para desenvolver ainda mais a coleta botânica e de madeira, além de conhecer as práticas essenciais para o aprimoramento dos inventários florestais em Mato Grosso. “Participando, você estará contribuindo para o fortalecimento da rede de identificadores de árvores, ajudando a promover práticas florestais mais sustentáveis e eficientes em todo o Estado”, reforça. Erros também podem ser observados nas listas de nomes científicos, que frequentemente incluem árvores que não existem no bioma amazônico e até nomes de outras espécies, como arbustos e ervas, associados à volumes de madeira, explica o presidente. “Este problema tem sido relativizado devido ao baixo número de profissionais capacitados no reconhecimento das espécies, bem como pela ausência de protocolos e regulamentações que permitam melhorar ou eliminar tais falhas”, acrescenta.

O manejo florestal (que prevê extração seletiva de árvores pelas indústrias madeireiras) permite produzir e fornecer madeira para os mercados nacional e internacional de maneira sustentável, garantindo o equilíbrio e conservação das matas e da biodiversidade. Persistem, contudo, práticas equivocadas de reconhecimento de espécies arbóreas, que continuam sendo nomeadas por nomes vulgares, aos quais são associados nomes científicos de maneira imprecisa.

Organizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o encontro será no Auditório do Museu Natural de Alta Floresta.

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