O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) concluiu um estudo detalhado de 2.106 cidades brasileiras apontando as relações entre elas e o potencial das maiores que atraem moradores dos municípios vizinhos devido ao seu grande número de empresas, universidades, clínicas médicas, bancos, transporte aéreo, órgãos públicos federais e estaduais. Os pesquisadores perguntaram aos moradores as cidades onde fazem compras de alimentos, roupas, calçados, carros, eletroeletrônicos, móveis e muitos outros produtos, onde os consumidores se deslocam de várias cidades para a maior da região. Sinop e Rondonópolis (4ª e 3ª maiores de Mato Grosso, respectivamente) estão entre os 170 pólos regionais brasileiros. O IBGE classifica as cidades mato-grossenses como centros sub-regionais. Em Mato Grosso, Cáceres e Barra do Garças também ficaram no mesmo nível.
O estudo não apresenta indicadores econômicos como número de empresas, geração de empregos, PIB. Mas Só Notícias apurou que o IBGE destacou Sinop por seu potencial na área de saúde ao considerar que têm condições de atender diversos casos de “alta complexidade” e a estrutura de Sinop é do mesmo nível de Maringá (PR), Joinville (SC), Teresópolis (RJ). Ainda na saúde, o instituto classifica que Sinop e Palmas (TO) são “centros de projeções recentes”. Na escala de 1 a 6 ( sendo 6 o nível das capitais e grandes centros brasileiros), Sinop está no nível 4, bem como Rondonópolis, e de Franca, Barretos e Ourinho, (SP) Poços de Caldas e Alfenas (MG).
No estudo ‘Regiões de Influência das Cidades’, Sinop também se destaca por receber centenas de universitários que residem nas cidades da região, pessoas em busca de encaminhamentos nos órgãos públicos federais e transporte aéreo, bem como as atividades comerciais e prestadores de serviços. Mato Grosso ficou com maior distância percorrida para acadêmicos estudares.
A intenção do IBGE com o estudo é auxiliar no “planejamento na localização de investimentos e na implantação de serviços públicos públicos e privados e avaliar as condições de acesso da população aos serviços”.
(Atualizada às 09:50hs)