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Ibama está travando atividade madeireira no Nortão, critica Sindusmad

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O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte -Sindusmad-, Jaldes Langer e o vice-presidente, Sidnei Bellicanta, reúnem-se hoje com o superintendente estadual do Ibama, Hugo Werle e demais presidentes de sindicatos. Eles entregarão uma pauta de reivindicações para resolver vários problemas do setor.

O principal deles já virou um interminável filme de terror para os empresários madeireiros: a lentidão no fornecimentos de ATPFs -Autorizações para Transporte de Produtos Florestais-. Sem elas, os madeireiros não podem transportar madeira bruta ou serrada. A morosidade se arrasta há quase dois anos. Este problema vem ocorrendo em todo o Estado. “Eles não dão justificativas porque estão restingindo o fornecimento. Então, fica clara que é uma limitação proposital”, dispara o presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, em entrevista ao Só Notícias. “O Ibama está travando a atividade madeira e falta consciência da importância deste setor para o Estado na geração de emprego e renda. O Ibama não fomenta o setor. Só fiscaliza e tem uma visão equivocada sobre a classe madeireira”, acrescentou Langer.

Essa limitação no fornecimento das guias não é o único problema grave. O Sindusmad diz que tem muitos madeireiros atendendo as exigências da Medida Provisória 2166, que fixa a reserva permanente para 80%. Antes era 50%. “Ibama está travando liberação dos projetos de manejo que estão os 80% exigidos e alguns madeireiros estão fazendo averbação de com até 100% e, mesmo assim, não há liberação dos planos de manejo”, cobra, indignado. Sem os planos de manejo, onde ficam definidas as árvores de uma determinada área que estão prontas para abate, os madeireiros não conseguem retirar a matériam prima. O sindicato também coloca que o Ibama está sem procurador para analisar os planos de manejo e isso também prolonga as vistorias.

“Estas atitudes lamentáveis do Ibama têm reduzido a atividade madeira. O sindicato não tem números dos prejuízos que os madeireiros estão tomando mas, certamente, não são pequenos”, diz o presidente.
Uma empresa em Sorriso, por exemplo, está com 2 mil cúbicos de madeira no pátio e acabou recebendo apenas 10 guias para transporte de madeira que não dá para nada.

“O Ibama tem que incentivar o setor madeireiro. Nós industriais madeireiros e o Ibama temos o mesmo obejtivo: deixar as florestas em pé. Os madeireiros só extraem as árvores prontas para abate. Não é o vilão do meio ambiente,” protesta Jaldes.

O encontro de presidentes de sindicatos de madeireiras no Estado com Ibama será na Federação das Indústrias, a partir das 16:00hs. O presidente da Fiemt, Nereu Pasini, também participará.

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