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Grupo empreendedor pode desistir de MT devido a impasse político

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O Grupo Vicunha pode desistir de vir para Cuiabá e até mesmo de Mato Grosso caso não haja um entendimento do Poder Público a respeito da área para a implantação da maior fábrica têxtil do mundo. O diretor-superintendente da Vicunha Têxtil, Marcel Imaizumi, admitiu por telefone à reportagem de A Gazeta a disposição inclusive de mudar de cidade já que as obras estão paradas por falta de decisão da prefeitura de Cuiabá em definir a questão da área localizada no Contorno Sul entre o trevo que dá acesso a Santo Antônio de Leveger e à Ponte Juscelino Kubistcheck.

O prefeito Chico Galindo (PTB) disse que está faltando é a própria empresa decidir se as mudanças da área são satisfatórias e se isso for decidido hoje, ele publica o decreto desapropriatório no mesmo dia. "Se for preciso vamos procurar outro município dentro de Mato Grosso, mas é essencial para a empresa estar na região metropolitana", explicou Marcel Imaizumi, admitindo a hipótese de apenas atravessar a ponte e se instalar no município de Várzea Grande, cerca de 10 quilômetros da áreas pretendida e não definida.

Com uma previsão de investimentos da ordem de R$ 350 milhões e a contratação direta e indireta de 6 mil trabalhadores, a Fábrica Têxtil da Vicunha, além de ser a maior planta do mundo, teria a capacidade de processar 65 mil toneladas de algodão e 72 milhões de metros de tecido para a fabricação de jeans.

Mato Grosso se tornou importante neste processo por causa da produção de algodão, matéria prima essencial para a produção de tecidos e fios, e como a produção da fábrica do Estado será destinada toda para exportação, o melhor foi definir um lugar estratégico que atendesse a todas pretensões da indústria, que é hoje uma das maiores do Brasil e quer se tornar a maior do mundo na produção de fio para jeans.

O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, que fez críticas à administração municipal num programa de rádio, apontando estar angustiado com a falta de solução para o impasse, não quis falar à reportagem. Sua assessoria informou que da parte do Estado todo o combinado já fora cumprido e organizado, faltando apenas a parte da área que é de responsabilidade do município de Cuiabá. A Sicme informou ainda que a empresa conseguiu incentivos fiscais por parte do Estado por 10 anos, vantagem que fez a mesma optar por Cuiabá em vez do Estado da Bahia.

O diretor superintendente da Vicunha, Marcel Imaizumi, frisou ainda que já tem contratada a empreiteira responsável pelas obras dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, exigências da política ambiental da própria empresa e da legislação que exige os Estudos de Impacto Ambiental (EIA), e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima), mas que a falta da área para instalação da empresa impede o início dos trabalhos, que seguem um cronograma, ou seja, se o mesmo não é cumprido o prejuízo tende a crescer.

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